Embora a palavra "viralizar" tenha ganhado os contornos atuais com as redes sociais, o fenômeno é antigo.
Podemos considerar "viral" qualquer conteúdo ou comportamento que seja amplamente divulgado e/ou copiado.
A "viralização" ganha contornos específicos com a disseminação da indústria cultural, convertendo produtos (filmes, séries, músicas) em sucessos num curto período de tempo.
Sua plenitude, contudo, viria com a internet, a consolidação das empresas digitais em nível global (Google-Youtube, Meta-Facebook, Instagram e WhatsApp), permitindo a disseminação em massa quase instantânea.
No contexto eleitoral, a "viralização" torna-se cada vez mais possível em virtude da digitalização dos partidos políticos e das campanhas.
Já apareceu, no Brasil, em eleições para Senador, ao menos desde 2016. Essas eleições têm uma peculiaridade: alta porcentagem de eleitores indecisos até a véspera da votação. São relativamente comuns as situações em que o terceiro colocado beneficia-se da "viralização" e termina como o mais votado.
Tendo-se em vista o equilíbrio entre os candidatos na disputa presidencial de 2022, podemos imaginar que quem "viralizar" na véspera da votação, vencerá.
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