São dois universos que se dividem e se excluem reciprocamente. Por falta de melhor nome, chamemos o primeiro de Capitalismo Progressista e o segundo de Tradicionalismo Autoritário.
O Capitalismo Progressista é composto pela esquerda reformista, pela direita democrática e por todos aqueles que acreditam no liberalismo político.
O Tradicionalismo Autoritário é composto pela direita extremista, flertando com o fascismo e o nazismo, pelo religioso radicalizado e todos aqueles que buscam um retorno social e cultural ao passado pré-capitalista.
Esses universos fecham-se em bolhas cada vez mais autossuficientes, retroalimentando um círculo comunicacional e ideológico.
Quem vive dentro de um desses universos, além de não entender o outro, tem grande dificuldade até mesmo para enxergá-lo.
Um exemplo disso é a dificuldade de institutos de pesquisa eleitoral de medir o resultado dos pleitos. Essa dificuldade apareceu em eleições norteamericanas e nas eleições brasileiras de 2022. Institutos situados na bolha Capitalista Progressista não detectaram a bolha Tradicional Autoritária.
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